quarta-feira, 4 de março de 2009

Desilusão


Hoje talvez não me apetecesse escrever tudo o que vou dizer…
Hoje soube o que previ durante algum tempo e que toda a gente me fazia louca ou nem tanto ou quanto maluca…
Hoje a minha vida mudou drasticamente… hoje soube definitivamente que não eras nem nunca voltarás a ser meu, mas sim de outro alguém… Alguém de quem gosto e por quem criei carinho desde início e que agora me vejo impossibilitada a afastar…
A minha maior estupidez foi pensar que tu estavas aqui para mim…
Como pude ser tão ingénua…
Como pude ser tão inútil…
Inútil do meu ser…
Inútil do meu viver…
Inútil de mim…
Como pude eu pensar que estavas a minha espera? Como pude eu pensar que ainda me querias? Que ainda gostavas de mim?
Como pude eu não aprender…
Ah… se eu soubesse como era a vida…
Mas as raparigas são mesmo assim, não é?
Incapazes de ver, de perceber o que lhes está à frente dos olhos, mesmo quando tudo é mais nítido do que parece… mesmo quando tudo é mais claro do que toda a gente fala e nos tenta iludir com “paleio”…
Oh Meu Deus… É só a quem me apetece pedir neste momento… É só quem eu penso ser capaz de me ouvir…
Eu bem dizia à minha mãe… “Tenho saudades dele… tenho que vê-lo…”
Ela bem me dizia… “É melhor não ires… Não faças isso que sofres…”
Mas nós lá damos ouvidos? Não… Por aqui se pode ver… Voltei cá e que recebi?
Não podias ter tido coragem suficiente para me dizeres no domingo? Não achas que me deverias ter contado? (Embora não me devesses satisfações nenhumas)
Não achas que merecia? Depois deste tempo todo?
Por cada palavra que escrevo é uma lágrima que deito…
Mas as raparias são mesmo assim…
Não estou magoada… Apenas triste… Porque quando se gosta as coisas são mesmo assim… Achas que não te tentei já tirar da minha cabeça??? Achas que não tentei esquecer-te?
Tu sabes lá como é difícil… quando a gente se afeiçoa e se apaixona verdadeiramente por uma pessoa… Achas que é fácil?...
Não sabes o quão difícil é… Não sabes como me senti nesta situação…
Que sentido faz a nossa vida sem a pessoa que gostamos? (responde-me então psicólogo)…
É esquecendo?...
É “levando numa boa?”
Como é?
Se tens as respostas para tudo explica-me isto…

(Um dia MUITO mau…)

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